terça-feira, 6 de novembro de 2007

Um Pouco de Mário Quintana


Das Utopias

Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não quere-las...
Que tristes os caminhos,
se não fora a magica presença das estrelas!

Canção do Amor Imprevisto

Eu sou um homem fechado.

O mundo me tornou egoísta e mau.
E minha poesia é um vicio triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.
Mas tu apareceste com tua boca fresca de madrugada,
Com teu passo leve,
Com esses teus cabelos...
E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender
nada, numa alegria atônita...
A súbita alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos!

Soneto do Amor Como um Rio

Este infinito amor de um ano faz
Que é maior do que o tempo e do que tudo
Este amor que é real, e que, contudo
Eu já não cria que existisse mais.

Este amor que surgiu insuspeitado
E que dentro do drama fez-se em paz
Este amor que é o túmulo onde jaz
Meu corpo para sempre sepultado.

Este amor meu é como um rio; um rio
Noturno, interminável e tardio
A deslizar macio pelo ermo...
E que em seu curso sideral me leva
Iluminado de paixão na treva
Para o espaço sem fim de um mar sem termo.

Poeminha do Contra

Todos estes que aí estão
Atravancando o meu caminho,
Eles passarão.
Eu passarinho!

Mário Quintana (1906-1994)

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Poesia - Fernando Pessoa

A Outra - Fernando Pessoa

AMAMOS sempre no que temos
O que não temos quando amamos.
O barco pára, largo os remos
E, um a outro, as mãos nos damos.
A quem dou as mãos?
À Outra.


Teus beijos são de mel de boca,
São os que sempre pensei dar,
E agora e minha boca toca
A boca que eu sonhei beijar.
De quem é a boca?
Da Outra.
Os remos já caíram na água,
O barco faz o que a água quer.
Meus braços vingam minha mágoa
No abraço que enfim podem ter.
Quem abraço?
A Outra.


Bem sei, és bela, és quem desejei...
Não deixe a vida que eu deseje
Mais que o que pode ser teu beijo
E poder ser eu que te beije.
Beijo, e em quem penso?
Na Outra.


Os remos vão perdidos já,
O barco vai não sei para onde.
Que fresco o teu sorriso está,
Ah, meu amor, e o que ele esconde!
Que é do sorriso
Da Outra?
Ah, talvez, mortos ambos nós,
Num outro rio sem lugar
Em outro barco outra vez sós
Possamos nos recomeçar
Que talvez sejas
A Outra.


Mas não, nem onde essa paisagem
É sob eterna luz eterna
Te acharei mais que alguém na viagem
Que amei com ansiedade terna
Por ser parecida
Com a Outra.


Ah, por ora, idos remo e rumo,
Dá-me as mãos, a boca, o ter ser.
Façamos desta hora um resumo
Do que não poderemos ter.
Nesta hora, a única,
Sê a Outra.

Atenção Colorados

Em novembro do ano passado, o pesquisador Ricardo Bestetti e o repórter Thiago Dias da Rede Globo, estiveram no Japão com o Internacional para a companhar o Campeonato Mundial de Clubes, e fizeram um compromisso de que se o Inter fosse campeão Mundial escreveriam um livro juntos.

Estava feito o compromisso. A trabalho pelo GLOBOESPORTE.COM, Thiago, foi ao Japão e acompanhou de perto a campanha do Inter na conquista do Mundial de Clubes da Fifa de 2006. Ficou no mesmo hotel e nos mesmos vôos dos jogadores. Realizou o sonho de qualquer torcedor colorado. E após ter se passado um ano, ele está cumprindo a promessa feita ao amigo pesquisador: já está à venda na Feira do Livro de Porto Alegre e no site Livrosdefutebol.com o livro "O Colorado Internacional", que conta detalhes de todas competições internacionais já disputadas pelo clube.


Abaixo, alguns trechos das entrevistas exclusivas para o livro:

O DESABAFO DE ABEL BRAGA

Em 2004, Abel Braga foi vice-campeão da Copa do Brasil com o Flamengo. Um ano depois, ficou em segundo lugar novamente no torneio, desta vez com o Fluminense. Aceitou o desafio de comandar pela quarta vez o ao Internacional em 2006 - após passagens em 1988/1989, 1991 e 1995 - e já começou a temporada perdendo a final do Campeonato Gaúcho para o Grêmio, coisa que nenhum colorado gosta.
No momento que o árbitro Carlos Batres apitou para o centro de campo naquele dia 17 de dezembro de 2006 e decretou a vitória do Inter por 1 a 0 sobre o poderoso Barcelona, Abel não poderia ter pensado em outra coisa com o título mundial em suas mãos: “E falavam que eu era só vice...”
(...)
Na hora que viu seu time bater o Barcelona no Japão, tudo isso passou na cabeça do treinador. “Convivo muito bem com críticas, mas no Brasil é tudo oito ou oitenta. Conquistei títulos, cheguei duas vezes seguidas à final da Copa do Brasil, trabalhei na Europa... Estaria milionário se conseguisse tanta coisa assim com um time estrangeiro. Acho que sou melhorzinho do que falam”, disse Abelão.

OS MAIORES PARA FERNANDO CARVALHO

Para Fernando, o time de 2006 não conseguiu superar o de 1976 em qualidade. Mas alguns jogadores campeões mundiais tornaram-se mais importantes na história do clube. Casos do capitão Fernandão e do goleiro Clemer. “O Fernandão superou o Falcão em importância. Ele foi um capitão de verdade, soube defender o clube, levantou a taça”. E na briga pela camisa 1? “O Manga foi melhor, mas o Clemer entrou para a história com um grande Mundial. Ele foi mais importante”. O mesmo elogio vale para o técnico Abel Braga. “O Inter tinha dois treinadores marcantes: Teté (Francisco Duarte Júnior) e Rubens Minelli. O Abel virou o terceiro e, para mim, o maior da história”.

A REVELAÇÃO DE GABIRU

Antes de o técnico Abel Braga revelar a lista dos jogadores que viajariam para o Japão, parte da imprensa e a maioria dos torcedores pressionavam para Gabiru ficar fora. Segundo o jogador, até mesmo dentro do clube havia quem o queria longe de Tóquio e Yokohama: “Eu não ia para o Mundial, eu sei disso. Algumas pessoas da diretoria não queriam me levar. O Abel que me bancou, bateu de frente com eles”, revelou. A versão é negada por Fernando Carvalho, presidente do Inter em 2006. “Isso nunca aconteceu. Eu mesmo era um dos grandes defensores dele”, disse o dirigente.

A COPA DE FERNANDÃO

Com poucas passagens pela seleção brasileira, a disputa do torneio organizado pela Fifa virou prioridade na carreira do camisa 9. O craque deu tanta importância ao Mundial que foi o único jogador a levar um assessor de imprensa ao Japão. Bruno Junqueira seguia os passos do atacante e ficou responsável por atualizar o site oficial do capitão colorado, que escrevia também um diário virtual sobre a passagem pelo Oriente. “Antes de viajar, eu disse que aquela competição seria uma Copa do Mundo para todos nós que não tínhamos oportunidades na seleção”, lembrou.

O RECONHECIMENTO DE DECO

O meia Deco chegou ao Japão como cidadão português. Mas o camisa 20 do Barcelona, nascido em São Bernardo do Campo (SP) em 1977 e naturalizado lusitano em 2003, tinha o mesmo objetivo de dez entre dez jogadores de futebol brasileiros: ser campeão do mundo de clubes. Em 2006, ele estava do lado mais forte, foi eleito o melhor do Mundial e tinha craques como Ronaldinho Gaúcho ao seu lado. No entanto, perdeu a taça para o Internacional e viu seu sonho ser adiado.
Sonho é exatamente a palavra que Deco usou em depoimento a este livro, quase um ano depois da final de Yokohama, para descrever a diferença entre o Barça e o Colorado naquela decisão: “Para o Barcelona, o Mundial era mais um objetivo na temporada. Para o Inter, um sonho a ser realizado. Eles mereceram”.


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Reflexões

Estava sentado remoendo os pensamentos, e refletindo no que realmente faz a gente feliz, o que realmente importa. E lembrei desse comercial do Grupo Pão de Açucar, que tempos atrás um amigo meu me mostrou e por ter me encantado e também feito refletir, estou postando-o e pedindo que cada um pense nisso.

Será que são coisas materiais inanimadas que nos fazem feliz, ou nossos sentimentos e as pessoas que nos cercam é que trazem a felicidade para as nossas vidas.

Fica então o vídeo e o texto maravilhoso e inpirado do Sr. Arnaldo Antunes, para que possa ser feita a reflexão.

Bom Final de Semana.

Vídeo – “O Que Faz Você Feliz”


A lua, a praia, o mar
A rua, a saia, amar…
Um doce, uma dança, um beijo
Ou é a goiabada com queijo?

Afinal, o que faz você feliz?

Chocolate, paixão, dormir cedo, acordar tarde,
Arroz com feijão, matar a saudade…
O aumento, a casa, o carro que você sempre quis
Ou são os sonhos que te fazem feliz?

Um filme, um dia, uma semana,
Um bem, um biquíni, a grama…
Dormir na rede, matar a sede, ler…
Ou viver um romance?

O que faz você feliz?

Um lápis, uma letra, uma conversa boa
Um cafuné, café com leite, rir à toa,
Um pássaro, ser dono do seu nariz…
Ou será um choro que te faz feliz?

A causa, a pausa, o sorvete,
Sentir o vento, esquecer o tempo
O sal, o sol, um som
O ar, a pessoa ou o lugar?

Agora me diz: O que faz você feliz?

(Arnaldo Antunes)



segunda-feira, 15 de outubro de 2007

O Segredo – “A Reflexão”





Outra noite se termina pras bandas da província e mais uma vez me encontro sem sono, e sentado em frente ao computador, tentando colocar algumas palavras no papel.
Depois de ter olhado o documentário de “Auto-Ajuda”, O Segredo (The Secret), fiquei pensando em cada frase, em cada palavra que o tal documentário – filme – reproduz, a Lei da Atração, o Pensamento Positivo, o poder de ter e conseguir tudo que desejamos e acreditamos, pensando se realmente é possível fazer com que o universo se torne um catálogo de coisas maravilhosas e se realmente o poder da mente, poder de ter auto-estima e de ser positivo, podem tornar nossos sonhos, realidade, e que possamos vislumbrar cada um de nossos desejos.

Se realmente isso é possível?
Eu não sou o mais indicado a dizer, não sou o mais positivista, mas também não sou um seguidor de Murphy, que em sua tese tudo tende a dar errado, ou sair de uma maneira que não desejamos. Mas não custa nada mudar um pouco nossa vida e o modo que a vemos para tentar fazer com que as coisas aconteçam e venham a calhar no nosso dia-a-dia.

Daqui pra frente vou procurar mudar, e ao invés de falar de tristezas falarei somente das alegrias, e ao invés de falar que não poderei conseguir, falarei apenas que posso, e que vou consegui.
Também não chegarei a ponto de ser hipócrita o bastante, para não reconhecer que eu falhei, que eu não cumpri com meu objetivo, mas pelo menos eu vou poder dizer que eu tentei, que eu tentei fazer com que meus sonhos se tornassem realidade, não ficarei mais sentado esperando que as coisas venham até mim, levantarei-me e procurarei fazer tudo, com muita determinação.

Esse é o meu modo de ver e entender O Segredo, e meu modo de lidar com a minha vida.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Reflexões de uma Crônica

Final de Semana chegando com ar meio nebuloso na região da Campanha da Província.

Mais uma vez Luis Fernando Veríssimo fazendo parte do meu blog, e tenho a maior honra de dizer que os textos dele me inspiram a escrever.
A crõnica que escolhi para refletir chama-se "Origem Feminina", é meio grande, mas vale a pena ler. Concordo em gênero e número com o texto, inclusive vou me engajar na pesquisa para saber de onde vieram as mulheres e saber o que elas querem de verdade, se é que isso é possíve de descobrir.


Nós, homens somos tão frágeis frente a uma mulher que de vezz enquando - quase sempre - acabamos nos entregando aos seus charmes, aos seus cheiros aos seus olhares, etc, sempre caímos nas garras de alguma mulher, e com isso acabamos, muitas vezes, vivendo em torno das mulheres, e não paramos de pensar nelas, e de querê-las e desejá-las, mas só as têm quem realmente as compreende, e isso é meramente impossível.

Mulheres, deêm uma chance aos pobres mortais iguais a nós (homens), para descobrirmos seus segredos, ou pelo menos tentar descobrir, ou então terminaremos nosso dias solitários.

Termino aqui meu texto, e se tiverem paciência, leiam a crônica, é meio grande, mas garanto que vale a pena, e tenho certeza que muitos irão concordar com o Veríssimo.

ORIGEM FEMININA


Existem várias lendas sobre a origem da Mulher.

Uma diz que Deus pôs o primeiro homem a dormir, inaugurando assim a anestesia geral, tirou uma de suas costelas e com ela fez a primeira mulher.
E que a primeira provação de Eva foi cuidar de Adão e agüentar o seu mau humor, enquanto ele convalescia da operação.

Uma variante desta lenda diz que Deus, com seu prazo para a Criação estourado, fez o homem às pressas, pensando “Depois eu melhoro”, e mais tarde, com tempo, fez um homem mais bem-acabado, que chamou Mulher, que é “melhor” em aramaico.

Outra lenda diz que Deus fez a mulher primeiro, e caprichou nas suas formas, e aparou aqui e tirou dali, e com o que sobrou fez o homem só para não jogar barro fora.
Zeus teria arrancado a mulher de sua própria cabeça.

Alguns povos nórdicos cultivam o mito da Grande Ursa Olga, origem de todas as mulheres do mundo, o que explica o fato das mulheres se enrolarem periodicamente em pêlos de animais, cedendo a um incontrolável impulso atávico, nem que seja só para experimentar, na loja, e depois quase desmaiar com o preço.

Em certas tribos nômades do Meio Oriente ainda se acredita que a mulher foi, originariamente, um camelo, que na ânsia de servir seu mestre de todas as maneiras foi se transformando até adquirir sua forma atual.

No Extremo Oriente existe a lenda de que as mulheres caem do céu, já de kimono.
E em certas partes do Ocidente persiste a crença de que mulher se compra através dos classificados, podendo-se escolher idade, cor da pele e tipo de massagem.

Todas estas lendas, claro, têm pouco a ver com a verdade científica. Hoje se sabe que o Homem é o produto de um processo evolutivo que começou com a primeira ameba a sair do mar primevo, e é o descendente direto de uma linha específica de primatas, tendo passado por várias fases até atingir o seu estágio atual e aí encontrar a Mulher, que ninguém ainda sabe de onde veio.
É certamente ridículo pensar que as mulheres também descendem de macacos. A minha mãe, não!

Uma das teses mais aceitáveis sobre o papel da mulher na evolução do homem é a de que o primeiro encontro entre os dois se deu no período paleolítico, quando um homo-sapiens mas não muito, chamado, possivelmente, Ugh, saiu para caçar e avistou, sentado numa pedra, penteando os cabelos, um ser que lhe provocou o seguinte pensamento, em linguagem de hoje:

”Isso é que é mulher e não aquilo que tenho na caverna”.

Ugh aproximou-se da mulher e, naquele seu jeitão, deu a entender que queria procriar com ela.
”Agh maakgrom grom”, ou coisa parecida. A mulher olhou-o de cima a baixo e desatou a rir.
É preciso lembrar que Ugh, embora fosse até bem apessoado pelos padrões da época, era pouco mais do que um animal aos olhos da mulher. Tinha a testa estreita e as mandíbulas pronunciadas e usava gordura de mamute nos cabelos.
A mulher disse alguma coisa como “Você não se enxerga, não?” e afastou-se, enojada, deixando Ugh desolado. Antes dela desaparecer por completo, Ugh ainda gritou: “Espera uns 10 mil anos pra você ver!”, e de volta à caverna exortou seus companheiros a aprimorarem o processo evolutivo.

Desde então, o objetivo da evolução do homem foi o de proporcionar um par à altura para a mulher, para que, vendo o casal, ninguém dissesse que ela só saía com ele pelo dinheiro, ou para espantar assaltantes.
Se não fosse por aquele encontro fortuito em alguma planície do mundo primitivo, o homem ainda seria o mesmo troglodita desleixado e sem ambição, interessado apenas em caçar e catar seus piolhos, e um fracasso social.

Mas de onde veio a primeira mulher, já que podemos descartar tanto a evolução quanto as fantasias religiosas e mitológicas sobre a criação?

Inclino-me para a tese da origem extraterrena. A mulher viria (isto é pura especulação, claro) de outro planeta.
Venho observando-as durante anos - inclusive casei com uma, para poder estudá-las mais de perto - e julgo ter colecionado provas irrefutáveis de que elas não são deste mundo. Observei que elas não têm os mesmos instintos que nós, e volta e meia são surpreendidas em devaneio, como que captando ordens de outra galáxia, embora disfarcem e digam que só estavam pensando no jantar. Têm uma lógica completamente diferente da nossa. Ultimamente têm tentado dissimular sua peculiaridade, assumindo atitudes masculinas e fazendo coisas - como dirigir grandes empresas e xingar a mãe do motorista ao lado - impensáveis há alguns anos, o que só aumenta a suspeita de que se trata de uma estratégia para camuflar nossas diferenças, que estavam começando a dar na vista.

Quando comentamos o fato, nos acusam de ser machistas, presos a preconceitos e incapazes de reconhecer seus direitos, ou então roçam a nossa nuca com o nariz, dizendo coisas como “ioink, ioink” que nos deixam arrepiados e sem argumentos.
Claramente combinaram isto. Estão sempre combinando maneiras novas de impedir que se descubra que são alienígenas e têm desígnios próprios para a nossa terra.
É o que fazem, quando vão, todas juntas, ao banheiro, sabendo que não podemos ir atrás para ouvir.

Muitas vezes, mesmo na nossa presença, falam uma linguagem incompreensível que só elas entendem, obviamente um código para transmitir instruções do Planeta Mãe.
E têm seus golpes baixos. Seus truques covardes. Seus olhos laser, claros ou profundamente escuros, suas bocas.
Meu Deus, algumas até sardas no nariz. Seus seios, aqueles mísseis inteligentes. Aquela curva suave da coxa, quando está chegando no quadril, e a Convenção de Genebra não vê isso!
E as armas químicas - perfumes, loções, cremes. São de uma civilização superior, o que podem nossos tacapes contra os seus exércitos de encantos?

Breve dominarão o mundo. Breve saberemos o que elas querem. Se depois de sair este artigo, eu for encontrado morto com sinais de ter sido carinhosamente asfixiado, como um sorriso, minha tese está certa. Se nada me acontecer, sinal de que a tese está certa, mas elas não temem mais o desmascaramento.

O que elas querem, afinal?

Se a mulher realmente veio ao mundo para inspirar o homem a melhorar e ser digno dela, pode ter chegado à conclusão de que falhou, que este velho guerreiro nunca tomará jeito. Continuaremos a ser mulheres com defeito, uma experiência menor num planeta inferior. O que sugere a possibilidade de que, assim como veio, a mulher está pronta a partir, desiludida conosco.
E se for isso que elas conspiram nos banheiros? A retirada? Seríamos abandonados à nossa própria estupidez. Elas levariam as suas filhas e nos deixariam com caras de Ugh.
Posso ver o fim da nossa espécie. Nossos melhores cientistas abandonando tudo e se dedicando a intermináveis testes com a costela, depois de desistir da mulher sintética. Tentando recriar a mágica da criação.

Uma mulher, qualquer mulher, de qualquer jeito! Prometemos que desta vez não as decepcionaremos! Uma mulher! Como é que se faz uma mulher?

Luís Fernando Veríssimo

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Retificando

No dia do Amigo, comemorado semana passada, meu chefe leu uma mensagem, que achei muito linda, a mensagem era entitulada "Amigos" de Vinícius de Moraes. Depois disso comecei a repassá-la a meus amigos, por ter gostado da mensagem e por ver que ela transmite carinho e afeto aquelas pessoas que estão juntos e longe de nós.

Neste sabado enquanto lia um livro do Paulo Sant'ana, li uma crônica entitulada "Plágio Póstumo", onde o mesmo falava desse tal texto de Vinícius de Moraes, que teria recebido um e-mail de um amigo no dia do seu aniversário e quando tocou os olhos no poema perceberá que o texto na verdade não de Vinícius de Moraes e sim dele próprio (Paulo Sant'ana) que escreverá em sua coluna da Zero Hora, e fazia parte de um de seus livros.

Aqui no meu Blog, quero retificar meu erro, pois enviei o texto a vários amigos, e coloquei como autor Vinícius de Moraes.Mas o importante mesmo não seria o autor, mas sim prestar justa homenagem a quem realmente teve o bilhantismo e a inspiração de fazer tal obra.


Meus secretos amigos
Por Paulo Sant'ana


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos! Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!

Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos!!!

A gente não faz amigos, reconhece-os!

A vida como ela é

Inspirado no título de uma famosa série da TV brasileira, que trazia contos do escritor Nelson Rodrigues e contava um pouco da vida das pessoas, seus problemas, seus amores, seus conflitos.

Assim começo a reescrever em meu Blog, refletindo que o mundo é um lugar onde cada pessoa é um ser único tendo seu jeito diferente de ser idependente de raça, cor ou credo. Mesmo assim somos aproximados de pessoas especiais, por algum motivo mais do que especial acabamos juntados e como diria Cazuza temos nossos destinos traçados na maternidade, e de lá quando saímos é só uma questão de tempo até nos aproximarmos e seguirmos um destino único onde caminhamos lado a lado, construimos sonhos e alcançamos objetivos juntos e sempre que olhamos para o lado vemos nossos amigos - verdadeiros, nos dando apoio a cada degrau que subimos, descobrimos que alguns não são tão amigos quanto pensamos, mas nos acostumamos com os "tombos" que levamos desses falsos amigos.

Mas nos acostumamos mais ainda com os amigos verdadeiros, aqueles que na hora difícil estão ali do lado nos dando apoio nos fazendo refletir da vida e de nossas decisões, e na hora boa estão outra vez conosco comemorando (pode até ser bebendo) cada conquista como se fosse uma conquista deles próprios.

Neste dia do amigo, faço uma homenagem a todos os meus verdadeiros amigo(a)s, aqueles que longe ou perto estão sempre dentro do coração, não quero nomina-los pois poderia estar cometendo alguns equivocos e acabarei esquecendo, mas fiquem sabendo que dos amigos verdadeiros, desses eu nunca esquecerei.

Meus Amigos, obrigado por vocês existirem.
Alegrete, 20 de julho de 2007.
Dia do Amigo

terça-feira, 26 de junho de 2007

Mesa de Bar

As conversas com os amigos são sempre agradáveis, ainda mais quando ocorrem em uma mesa de bar, entre uma cerveja e outra, falamos sobre tudo, da vida profissional, da vida alheia (não que eu concorde com esse assunto), de futebol, e principalmente de paixões e amores.
Essa conversa torna-se quase que uma confissão, mas ao invés de confessionário temos a mesa, ao invés do padre temos um ou vários amigos, e ao invés de penitências temos os conselhos.

Às vezes certas conversas podem nos assustar, pois nem sempre o assunto é bem vindo, os quais envolvem muito mais gente dos que as que estão sentadas ao redor da mesa, e de vez em quando descobrimos coisas que gostaríamos de nunca ter descoberto e nem ter tomado conhecimento sobre o fato, também achamos que conhecemos muito bem as pessoas e em meio a certos assuntos acabamos quebrando a cara e batendo de frente com a verdade, percebemos então que não temos a exata noção do que elas são ou podem ser.

Mas deixemos os assuntos ruins de lado, até por que não temos o poder de julgar as pessoas pelos seus atos, mesmo que fiquemos indignados com os assuntos ruins mencionados, e mesmo quando as pessoas tomam atitudes que nos fazem refletir se realmente as conhecemos, não podemos nos interferir.

Os melhores assuntos vêm mesmo quando depois de varias cerveja ou taças de vinho e já meio sem noção do que possa se tornar ridículo ou estranho, é quando se abre o coração e os sentimentos mais dissimulados emergem sobre a mesa do bar, o homem torna-se mais sentimental e então começa a derramar suas mágoas.

É ai que começamos a falar sobre paixões, desilusões e sonhos, literalmente abrimos nosso pensamento e compartilhamos todas nossas emoções com os amigos verdadeiros e eternos companheiros de bar.

Aparecem também em meio ao embaralho de palavras – promovido pelo álcool – aqueles sentimentos guardados a sete chaves, que pensávamos nunca revelar a ninguém, a não ser que fosse à pessoa pela qual sentimos, tais sentimentos tornam-se públicos, e então nos encorajamos, ficamos capazes de enfrentar a tudo e a todos e sofrer todas as conseqüências para ir atrás do seu grande amor, falamos em declarações, que correr atrás deste sonho, deste objetivo, e que não importe o quão difícil seja os obstáculos encontrados pelo caminho superaremos todos, tudo por um certo sentimento – o Amor.

Mas...

No dia seguinte acordamos, em meio ao nosso quarto, com uma imensa dor de cabeça que mesmo com todos os remédios que existem não conseguiríamos saná-la, então começamos a pensar, e tentar puxar da vaga memória pedaços e resquícios da noite passada, e como se fosse um quebra-cabeça lembramos de tudo (ou quase tudo) do que aconteceu, algumas lacunas ficam e só são preenchidas mais tarde quando reencontramos os amigos.

Depois de passada a maldita dor de cabeça – mais uma vez causada pelo excesso de álcool – percebemos que não somos mais os mesmos que levantou horas atrás de uma mesa de bar, já não somos mais tão corajosos para fazer loucuras de amor como dissera e que todos nossos sonhos, que pensávamos estar ao nosso total alcance, estão, na verdade, cada vez mais distantes.

Concluímos que a pessoa amada está seguindo seu caminho e que você não irá fazer nada do que tinha falado para impedir que ela siga sem sua presença e de nada adiantou tantos sonhos, sonhados junto dos seus amigos, e mesmo sabendo que a pessoa amada poderá estar pegando o rumo do incerto não terá a coragem para fazer tudo que dissera na mesa do bar.

Tu verás teus amigos novamente, horas mais tarde depois de ter refletido, e só então conseguirá preencher as lacunas que ficaram em tua memória – novamente promovido pelo excesso de álcool – mas mesmo assim os assuntos que foram colocados em pauta na noite não serão mais discutidos.

Porém tu descobrirás que por mais que tenha chegado em casa com tranqüilidade, mesmo depois de trançar vários caminhos, tu que estava bêbado e muita coisa não sabia que tinha feito, seus amigos te contarão o que fizeste, perceberás que promevera fatos que não deveria fazer, pois já prometerá que nunca mais iria procurar, mas mesmo assim depois do álcool tomar conta, fica difícil de cumprir tal promessa – sei que o excesso de álcool não é desculpa – mas é que depois da melancolia da conversa proferida no bar, das decepções virem a tona e das boas recordações, não controlamos nosso corpo nem nossa mente, muito menos nossa vontade.

Mesmo depois de uma noite cheia de sentimentos e revelações, retornaremos ao curso normal da vida, sem fazer nada para que a mesma mude, para que no próximo final de semana, em mais um encontro com os amigos no bar, tu não estejas mais sozinho, e sim com a pessoa com a qual você realmente deseja.

Mas se voltar a acontecer somente com os amigos, que seja realmente bom e proveitoso, e que essas amizades e esses encontros nunca terminem mesmo depois de todos terem cumprido seu rumo e terem realizado seus sonhos, como sempre vai ser, pois não importa o que aconteça, sejamos felizes todos, sempre, mas nunca esqueçamos dessa época mágica.


É assim que vejo minha vida: Junto à mesa de um bar. Pois quem não bebe não tem história.

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Mais um Final de Semana

Mais uma semana se finda aqui pela campanha, e como os outros que já se passaram começa com um ar que embaça a visão de properidade e de sucesso.
Bom, mas vamos tocando pra frente sem muito mistério, vamos fazendo o que somos capazes, e faremos o possível para tornarmos esse final de semana, se não especial, pelo menos divertido.

Pensando na programação de final de semana da provincia, pensei e logo refleti que nada de interessante acontecerá, a menos que eu interfira fazendo as festas tornarem-se mais "produtivas", entre um pagode e outro sertanejo, os corações balançam e com isso poderemos fazer com que o final de semana monótono torne-se muiiito interessante.

Entre uma festa e outra estaremos frente a pessoas com as quais convivemos diariamente, e outras totalmente desconhecidas, mas que poderão nos apresentar um mundo diferente, e aquele ser bitolado que vive num só circulo de amizade, poderá então descobrir pessoas muito interessante .

Espero então que este final de semana possa render muitos frutos, que serão colhidos daqui para a frente.

Bola pra frente, pois lembre-se que até um pé na bunda te leva pra frente.

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Eu não sou Exibido

Eu não sou exibido!!
Eu sou Gaúcho mesmo tchê!!!
Verdadeiro orgulho de ser GAÚCHO!!!



O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser. Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho.
A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa do brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado a unha dos espanhóis.
Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.
É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de
Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"
Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê-la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta. Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da moda americana, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.
Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais. Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva,que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão
em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).
Esse regionalismo exarcebado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País. Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas. O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do
País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde.E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models.
Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?
Macanudo, tchê.
Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.

quarta-feira, 13 de junho de 2007

Amor em Vermelho

Era por volta de 2 horas da manhã, estava pronto para dormir, quando liguei a TV e estava dando um dos melhores filmes que já vi: Moulin Rouge - Amor em Vermelho.
Fiquei extasiado olhando a linda história de Satine e Christian, mas mesmo gostando muito deste filme, nunca consegui olhar o final, sei que ela morre de tuberculose, mas nunca vi.

Depois de olhar quase todo o filme consegui dormir, mesmo contra minha vontade pois queria olhar o filme até o final, mas uma coisa ficou em minha cabeça, as letras das músicas do filme, além de bem interpretadas são muito belas e algumas geraram, de certa forma, uma certa vontade de fazer as coisas acontecerem e essa vontade esta quase explodindo dentro de mim.

Hoje pela manhã quando acordei só pensanva no que estaria por acontecer neste dia, e o que eu poderia fazer para que esse dia se tornasse melhor. Pensei em escrever primeiramente, não é o que faço de melhor, mas é onde sei me expressar com mais liberdade. Depois pensei em fazer algumas surpresas e de dar alguns presentes, idéias originais e novas surgiram em minha cabeça, que hoje é turbilhão de idéias, e que se metade delas forem posta em prática já estarei feliz, mas com certeza farei tudo que pretendo, pois não estou no jogo da vida para sair derrotado.

"A Coisa mais importante na vida é tentar, pois vale mais te tentado e nunca conseguido do que nunca ter tentado".

O texto que segue abaixo é a letra de um dos temas do Moulin Rouge, e foi essa letra que fez eu me inspirar.


Nunca imaginei que poderia me sentir assim
Como nunca tivesse visto o céu antes
Quero morrer com um beijo seu
Todo dia te amo mais e mais
Ouça meu coração, você pode ouvir ele canta
Diga-me para te dar tudo
As estações podem mudar, inverno a primavera
Mas eu te amo até o último momento

Aconteça o que acontecer
Haja o que houver
Eu amarei você até o dia da minha morte

De repente o mundo parece um lugar perfeito
De repente ele se move como uma graça perfeita
De repente minha vida não parece ter sido um desperdício
Tudo gira em torno de você

E não há montanha tão alta
Não há rio tão profundo
Cantando essa música, estarei ao seu lado
Tempestades podem se formar
E estrelas podem colidir
Mas eu te amo até meu último momento

terça-feira, 5 de junho de 2007

Com o Coração Partido


Estou com o coração partido, entre fazer o bem, e fazer o errado.

Farei o bem, e deixarei meu coração mais derrubado ainda, não estarei fazendo o que ele está mandando, mesmo sabendo que meu coração é meu guia, irei contrariá-lo, de certa forma que a decisão seja a mais pacifica possível.

Mas por outro lado poderei fazer outra escolha, que digo que é errada, mas na verdade é a decisão mais coerente, posso fazer muito mais do que penso e escrevo, mas tenho medo de tomar decisões que irão, de certa forma machucar algumas pessoas queridas.

Gostaria muito mais de seguir o coração, deixá-lo me guiar no caminho que desejar, mas sei que isso é impossível, e por ser realista o bastante para aceitar que estou perdendo uma grande oportunidade, irei ignorar meu coração em nome de tudo que poderia acontecer, queria ter forças para lutar por tudo e todas que quero e desejo.

Mas fica meu desabafo, já que sobre esse assunto só posso conversar comigo mesmo, pois ninguém vei me entender.

"Como sofre um coração, que quer alguém que não pode ter."

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Por um Abraço Gratis

Esse é o Clipe de uma música de uma banda - que não lembro o nome. Mas acho muito interessante, pois a idéia é bem bolada, e acho que é valido propôr essa campanha, pois o mundo anda tão carente de carinho e afeto, coloco-me a disposição para começar a campanha.

Poderiamos fazer mais pessoas felizes com um simples gesto, abrace alguém de carinho demonstre que essa pessoa é realmente especial pra você, não deixe morrer essa corrente de carinho, podemos melhor nossas vidas, se não podemos melhorar nosso pais vamos pelo menos melhorar a vida de quem nos rodeia.


  • Veja o Vídeo


  • Esse vídeo foi vencedor do Youtube Award na categoria de "Melhor filme inspirador"

    Quem quiser um abraço, veeeeeeeeeeeenha!

    terça-feira, 22 de maio de 2007

    Sentimentos e Sentimentos

    Mais uma noite se finda nos pagos do Alegrete, e como de costume depois da aula um desabafo e uma conversa amiga.

    Assim de repente aflora em meus pensamentos algo que considero meio maluco de minha parte, e por um lado realista, pois conversando com amigos de minha confiança, os mesmos dizem ter a mesma concepção e leitura da realidade que tenho nesse momento.
    O amor nunca é eterno e tem horas que ele se acaba, ou pelo menos se amotina dando espaço para que outros sentimentos apareçam, tais como a amizade e o companheirismo, mas na maioria das vezes ele se esconde mesmo é pela acomodação dos seres, que gostam das coisas como estão e que não quererem experimentar algo diferente e novo, preferem seguir com a vida monótona, “ta bom do jeito que ta”.

    Sento em frente ao computador na sala de casa para escrever meu texto e fico lembrando das conversas com os amigos, sei que muitas vezes já lhes dei e já lhes pedi conselhos, mas dessa vez não vai ser um simples conselho que me fará mudar meu pensamento.
    Consigo então compreender que a pessoa que pensava eu que era intocável e inatingível torna-se cada vez mais ao alcance, e que se for despertada pelo desejo de experimentar o novo, de experimentar algo que realmente seja verdadeiro (não desmerecendo ninguém), talvez uma felicidade diferente ou quem sabe realista, e não de fachada...

    Agora enquanto escrevo escuto uma música da Ana Carolina (Álbum Perfil), chama-se o Avesso dos Ponteiros, e o refrão da música fala exatamente assim: “Tudo passa e eu ainda, fico pensando em você”. Pois é realmente isso, pode passar o tempo que for estarei sempre com o pensamento voltado para a mesma pessoa.

    Tenho minhas dúvidas se algum dia conseguirei fazer com que ela tenha algum sentimento especial por uma simples pessoa que escreve textos românticos pensando em ter que não pode ter e quem não o quer ter (será???), será que algum dia conseguirei tocá-la de um jeito mágico, para ir fundo em seu coração e plantar o melhor dos sentimentos.

    Será que as pessoas tem mesmo o poder de amar?
    Será que as pessoas podem amar as pessoas que realmente querem?

    Penso que a mulher que falo, e cada vez que a vejo em meus pensamentos, me pergunto se ela realmente recebe o amor que têm de ser conferido a sua pessoa, acho que ela deveria ganhar muito mais valor, o homem que hoje a têm não sabe ou soube um dia, a mulher tão especial que é ela, e do real reconhecimento que ela merece, e não querendo ser tão Marxista de julgar o sentimento de ninguém até por que nunca fui assim, mas acho que carinho a mais não faria mal a ninguém.
    Meu desabafo e meu recado, a um bom entendedor meia palavra basta. Sei que estou sendo prepotente em julgar alguém ou algum sentimento, mas este espaço foi destinado a este tipo de desabafo ou de reflexão.

    Sei que daqui uns anos vou ler isso que escrevi, e me acharei um tremendo doido e que com certeza darei boas risadas, mas prefiro desabafar escrevendo os sentimentos que tenho, posso daqui uns anos nem possuir a mulher que hoje me faz escrever esses textos, mas com certeza meu recado vai ser dado e todos ficarão sabendo, que eu já fui louco e apaixonado, pois todo apaixonado é um verdadeiro louco.

    Amigos fiquem tranqüilos, nunca magoarei outras pessoas para possuir o que quero, nunca terei que ver o sofrimento de alguém para ter a minha felicidade, ainda mais nesse caso.
    Pois é...
    Obrigado por tudo.

    “Gosto, mas não posso tê-la, bom, pelo menos eu sonho”.


    "Às vezes achamos que construímos grandes sonhos em cima de grandes pessoas, mas com o passar do tempo percebemos que grandes eram os sonhos, porém pequenas as pessoas."

    (Autor Desconhecido)

    sexta-feira, 18 de maio de 2007

    Sem Palavras...

    Friozinho aqui nos pagos da Fronteira, e mais uma vez chega o final de semana com seu ar de solidão, uma solidão que é tão sentida, pois mesmo tendo muitas pessoas rodeando, brincando e dando risada, preferia ter só uma, com silêncio e calmaria.
    Este final de semana que se achega, com muito frio, eu gostaria de trocar qualquer programa com os amigos, por um vinhozinho e um cobertor, e claro a mulher com a qual sonho e sei que um dia vou tê-la, sei que é pretensão demais, desejar uma mulher tão intocável como essa, mas vou fazer de tudo para conquistá-la, pode escrever.

    "Nosso Amor é como o Vento, posso não vê-lo, mas posso senti-lo"


    SÓ TU

    Dos lábios que me beijaram,
    Dos braços que me abraçaram
    Já não me lembro, nem sei...
    São tantas as que me amaram!
    São tantas as que eu amei!

    Mas tu - que rude contraste!
    Tu, que jamais me beijaste,
    Tu, que jamais abracei,
    Só tu, nestalma, ficaste,
    De todas as que eu amei.
    Paulo Setúbal

    terça-feira, 15 de maio de 2007

    Conselhos a um Amigo...

    Este texto, que publico a seguir, traduz tudo que sinto, sei que é meio louco como tudo que leio do Luiz Fernando Veríssimo, mas é a pura verdade.
    Gostaria de oferecer este texto a um grande amigo, que ao contrário de mim tem a cabeça no lugar, e agora eu pergunto, “enfiar os pés pelas mãos?”, tenho certeza que ela não faria isso, não faria o que eu fiz, mas em todo o caso fica dado o recado.
    Meu amigo se tu leres este post, lembre-se do que te falei, não siga meu exemplo de pessoa frágil e desamparada que eu fui anos atrás, não faça coisas que possam fugir do teu controle, seja você mesmo, forte e convicto de suas idéias e aspirações, lembre-se “Teu Coração é Teu Mestre, por isso segue o que ele manda.”

    “Não ame tudo que é belo, mas faça belo tudo que ama. Pois o importante na vida não é termos tudo que amamos, mas sim amarmos tudo que temos.”



    O amor...


    Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um Leonardo ou um Alexandre na vida? Tudo bem pode ser uma Juliana, uma Daniele, uma Patrícia ou uma Aline...
    Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir dez ao mesmo tempo!
    A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta?
    Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???
    Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane!
    Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer”.
    Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido...
    Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade!
    Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja...
    No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona...
    Mas é a realidade.
    Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo.
    Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...
    Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho..." eles não venderiam mais nenhum disco.
    Não adianta, o publico gosta e vibra com o "brega". Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: - Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic“, e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher" Existe pelo menos uma música sertaneja ou um pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo;
    - Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja;
    - Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você esta apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel;
    - Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;
    - Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco;
    - Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre".
    Bem, preciso continuar? Ok acho que não...
    Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo...

    "Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos”.

    Luiz Fernando Veríssimo

    segunda-feira, 14 de maio de 2007

    Debruçado no Balcão

    Sexta Feira, dia 11 de maio de 2007, cheguei em casa cansado e com uma dor de cabeça que dava inveja a qualquer pessoa que sofre de enxaqueca, mas como é de costume peguei meu cigarro e fiz uma caipirinha e fiquei assistindo o Jô Soares, e como já tinha dado risada pra mais de metro na janta do pessoal do banco, continuei a rir com as piadas do Jô.
    Mas de repente, estava debruçado no balcão da cozinha e me peguei pensando na pessoa pela qual tantas vezes perdi o sono, e que ainda hoje consegue me fazer refletir sobre a vida, e sobre os amores que a gente sente, amores muitas vezes impossíveis, também não tenho bem certeza se é impossível, mas temporariamente imposíbilitado de ocorrer.
    Tentei escrever algo sobre aquele momento, mas não consegui...
    Ai então comecei a ler e achei uma matéria falando sobre "Amor Platônico", e achei que se encaixaria perfeitamente no memento do qual estou fazendo um relato.

    Publicarei aqui algumas coisas sobre Platonismo:

    Todos já ouvimos falar de amor platônico e presumimos que ele está relacionado com a filosofia de Platão. O que é isso, exatamente?
    O amor platônico é o mais incompreendido de todos os conceitos de Platão. As pessoas, que em sua maioria não conhecem a obra de Platão, pensam que amor platônico significa amor ascético ou assexuado. Isso não é verdade. Em O Banquete, Platão apresenta o amor sexual como um ato natural, mas com raízes infinitamente mais profundas.

    No pensamento de Platão existe um princípio cósmico sobre o amor?Sim. Para Platão o amor é um princípio cósmico.
    Ele afirmou que o amor é uma escada com sete degraus, que vão do amor por uma pessoa até o amor pelas realidades superiores do universo. Todo o livro O Banquete, sua mais importante obra sobre esse assunto, é dedicado ao amor em seus diversos aspectos. Ele diz que, mesmo que eu me apaixone por uma pessoa, atraído por qualidades, fixar-me exclusivamente nessa pessoa é permanecer no primeiro degrau de uma escada que possui muitos outros.O passo inicial nessa escada, para a maioria das pessoas, ocorre através do amor físico. Platão diz que o ser humano busca a imortalidade através da pessoa amada, por meio da procriação. Entretanto, fixar-se nesse primeiro degrau é permanecer parado, em comparação a tudo o que uma pessoa pode vir a ser.Isso não quer dizer que Platão negue o corpo ou o amor físico. Ele apenas afirma que, se eu deixar de ampliar esse relacionamento e não subir até os outros seis degraus, vou permanecer estagnado. Os passos seguintes são um desdobramento natural da condição humana.

    Aonde mais o amor pode levar? Como ele pode crescer até dimensões maiores?O diálogo completo de O Banquete é a resposta de Platão a essa pergunta.
    No livro, diversas figuras da sociedade ateniense estão reunidas discutindo a natureza, o sentido e as implicações do amor. Elas fazem várias descrições de amor, todas unilaterais, embora não falsas, até chegar a vez de Sócrates. Uma das pessoas disse que o amor nos faz adotar atitudes nobres para sermos merecedores do amado. Outra afirmou que o amor é uma espécie de frenesi e loucura, e outros, como Aristófanes, classificaram-no como a busca da nossa outra metade.Você poderia perguntar como é que a nossa "outra metade" se extravia. Segundo Platão, Aristófanes disse que todos as pessoas têm corpos duplos e dupla face. Haveria três tipos de humanos no mundo. Na figura homem/homem, o corpo todo era formado por figuras masculinas. Um outro tipo seria composto por elementos femininos, e por último haveria o masculino/feminino.

    Agora a materia que me faz refletir:


    Amor Platônico
    COMO SE INVENTA UM ROMANCE
    O amor platônico, todo romântico sabe, é aquele que nunca se concretiza. "Platônico" vem de Platão, justamente porque o filósofo grego acreditava na existência de dois mundos -o das idéias, onde tudo seria perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, mera cópia mal-acabada do mundo ideal.
    Segundo a psicanalista Heidi Tabacof, o amor platônico revela uma dose de imaturidade emocional, à medida que nunca experimenta os limites e as frustrações de uma relação concreta. "Psiquicamente, ele reproduz o amor infantil pelos pais, vistos como figuras perfeitas e supervalorizadas", diz ela, lembrando que nos dois casos a sexualidade está interditada. "O amor platônico é sempre casto." Como toda experiência amorosa, essa também pode servir ao autoconhecimento. Para a especialista, "o aspecto positivo do amor platônico surge quando ele estimula a reflexão sobre os motivos que impedem a pessoa de ter uma relação madura consigo mesma e com o outro".

    sexta-feira, 27 de abril de 2007

    Não Precisa Mudar

    Não precisa mudar
    Vou me adaptar ao seu jeito
    Seus costumes, seus defeitos
    Seus ciúmes, suas caras, pra que mudá-las?

    Não precisa mudar
    Vou saber fazer o seu jogo
    Saber tudo do seu gosto
    Sem deixar nenhuma mágoa, sem cobrar nada

    Se eu sei que no final tudo fica bem
    A gente se ajeita na cama pequena
    Te faço poema, te cubro de amor


    Então você adormece
    Meu coração enobrece
    E a gente sempre se esquece
    De tudo que passou


    Não precisa mudar
    Vou me adaptar ao seu jeito
    Seus costumes, seus defeitos
    Seus ciúmes, suas caras, pra que mudá-las?

    Não precisa mudar
    Vou saber fazer o seu jogo
    Deixar tudo do seu gosto
    Sem guardar nenhuma mágoa, sem cobrar nada

    Se eu sei que no final tudo fica bem
    A gente se ajeita na cama pequena
    Te faço poema, te cubro de amor

    Então você adormece
    Meu coração enobrece
    E a gente sempre se esquece
    De tudo que passou

    Ivete Sangalo

    quinta-feira, 26 de abril de 2007

    Só de Sacanagem
    Elisa Lucinda

    Meu coração está aos pulos!Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Por quantas provas terá ela que passar?
    Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voamentupidas de dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu, para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seuspais, esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade eeu não posso mais.Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes minha esperançavai esperar no cais?

    É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar oaprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e dos justos que os precederam: "Não roubarás", "Devolvao lápis do coleguinha", " Esse apontador não é seu, minha filhinha". Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar. Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só aoculpado interessará. Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé domeu povo sofrido, então agora eu vou sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem! Dirão: "Deixa de ser boba, desde Cabral que aqui todo mundo rouba". E eu vou dizer: Não importa, será esseo meu carnaval, vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau.

    Dirão: "É inútil, todo o mundo aqui é corrupto, desdeo primeiro homem que veio de Portugal".
    Eu direi: Não admito, minha esperança é imortal.Eu repito, ouviram? IMORTAL!

    Sei que não dá para mudar o começo mas, se a gentequiser, vai dá para mudar o final!

    Texto declamado por Ana Carolina no DVD Ao Vivo com Seu Jorge.
    Onde traduz toda a indignação de um povo que sofre nas mãos de políticos corruptos e inescrupulosos.

    Esse é o começo desse blog que terá espaço para todo o tipo de discussão!!!

    Alegrete, 26 de abril de 2007.
    Filipe Bortolas