terça-feira, 15 de maio de 2007

Conselhos a um Amigo...

Este texto, que publico a seguir, traduz tudo que sinto, sei que é meio louco como tudo que leio do Luiz Fernando Veríssimo, mas é a pura verdade.
Gostaria de oferecer este texto a um grande amigo, que ao contrário de mim tem a cabeça no lugar, e agora eu pergunto, “enfiar os pés pelas mãos?”, tenho certeza que ela não faria isso, não faria o que eu fiz, mas em todo o caso fica dado o recado.
Meu amigo se tu leres este post, lembre-se do que te falei, não siga meu exemplo de pessoa frágil e desamparada que eu fui anos atrás, não faça coisas que possam fugir do teu controle, seja você mesmo, forte e convicto de suas idéias e aspirações, lembre-se “Teu Coração é Teu Mestre, por isso segue o que ele manda.”

“Não ame tudo que é belo, mas faça belo tudo que ama. Pois o importante na vida não é termos tudo que amamos, mas sim amarmos tudo que temos.”



O amor...


Quem é que nunca teve um Marcelo, um Felipe, um Ricardo, um Leonardo ou um Alexandre na vida? Tudo bem pode ser uma Juliana, uma Daniele, uma Patrícia ou uma Aline...
Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir dez ao mesmo tempo!
A "fila" anda, a coleção de "figurinhas" cresce, a conta de telefone é sempre altíssima. Mas e ai? O que isso te acrescenta?
Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca logo na sua vida???
Se o tal "amor" é impontual e imprevisível que se dane!
Não adianta: as pessoas são impacientes! São e sempre vão ser! Tem gente que diz que não é... "Eu não sou ansioso, as coisas acontecem quando tem que acontecer”.
Mentira! Por dentro todo ser humano é igual: impaciente, sonhador, iludido...
Jura de pé junto que não, mas vive sempre em busca da famosa cara metade!
Pode dar o nome que quiser: amor, alma gêmea, par perfeito, a outra metade da laranja...
No fim dá tudo no mesmo. Pode soar brega, cafona...
Mas é a realidade.
Inclusive o assunto "amor" é sempre cafonérrimo.
Acredito que o status de cafona surgiu porque a grande maioria das pessoas nunca teve a oportunidade de viver um grande amor. Poucas pessoas experimentaram nesta vida a sensação de sonhar acordada, de dormir do lado do telefone, de ter os olhos brilhando, de desfilar com aquele sorriso de borboleta azul estampado no rosto...
Não lembro se foi o "Wando" ou se foi o "Reginaldo Rossi" que disse em uma entrevista que se a Marisa Monte não tivesse optado pelo "Amor I love you" e que se o Caetano não tivesse dito "Tô me sentindo muito sozinho..." eles não venderiam mais nenhum disco.
Não adianta, o publico gosta e vibra com o "brega". Não adianta tapar o sol com a peneira. Por mais que você não admita: - Você ficou triste porque o Leonardo di Caprio morreu em Titanic“, e ficou feliz porque a Julia Roberts e o Richard Gere acabaram juntos em "Uma Linda Mulher" Existe pelo menos uma música sertaneja ou um pagodinho" que te deixe com dor de cotovelo;
- Quando você está solteiro e vê um casal aos beijos e abraços no meio da rua você sente a maior inveja;
- Você já se pegou escrevendo o seu nome e o da pessoa pelo qual você esta apaixonada no espelho embaçado do banheiro, ou num pedacinho de papel;
- Você já se viu cantando o mantra "Toca telefone toca" em alguma das sextas-feiras de sua vida, ou qualquer outro dia que seja;
- Você já enfiou os pés pelas mãos alguma vez na vida e se atirou de cabeça numa "relação" sem nem perceber que você mal conhecia a outra pessoa e que com este seu jeito de agir ela te acharia um tremendo louco;
- Você, assim como nos contos de fada, sonha em escutar um dia o tal "E foram felizes para sempre".
Bem, preciso continuar? Ok acho que não...
Negue o quanto quiser, mas sei que já passou por isso, e se não passou, não sabe o quanto esta perdendo...

"Falo a língua dos loucos, porque não conheço a mórbida coerência dos lúcidos”.

Luiz Fernando Veríssimo

Nenhum comentário: