Estava feito o compromisso. A trabalho pelo GLOBOESPORTE.COM, Thiago, foi ao Japão e acompanhou de perto a campanha do Inter na conquista do Mundial de Clubes da Fifa de 2006. Ficou no mesmo hotel e nos mesmos vôos dos jogadores. Realizou o sonho de qualquer torcedor colorado. E após ter se passado um ano, ele está cumprindo a promessa feita ao amigo pesquisador: já está à venda na Feira do Livro de Porto Alegre e no site Livrosdefutebol.com o livro "O Colorado Internacional", que conta detalhes de todas competições internacionais já disputadas pelo clube.
Abaixo, alguns trechos das entrevistas exclusivas para o livro:
O DESABAFO DE ABEL BRAGA
Em 2004, Abel Braga foi vice-campeão da Copa do Brasil com o Flamengo. Um ano depois, ficou em segundo lugar novamente no torneio, desta vez com o Fluminense. Aceitou o desafio de comandar pela quarta vez o ao Internacional em 2006 - após passagens em 1988/1989, 1991 e 1995 - e já começou a temporada perdendo a final do Campeonato Gaúcho para o Grêmio, coisa que nenhum colorado gosta.
No momento que o árbitro Carlos Batres apitou para o centro de campo naquele dia 17 de dezembro de 2006 e decretou a vitória do Inter por 1 a 0 sobre o poderoso Barcelona, Abel não poderia ter pensado em outra coisa com o título mundial em suas mãos: “E falavam que eu era só vice...”
(...)
Na hora que viu seu time bater o Barcelona no Japão, tudo isso passou na cabeça do treinador. “Convivo muito bem com críticas, mas no Brasil é tudo oito ou oitenta. Conquistei títulos, cheguei duas vezes seguidas à final da Copa do Brasil, trabalhei na Europa... Estaria milionário se conseguisse tanta coisa assim com um time estrangeiro. Acho que sou melhorzinho do que falam”, disse Abelão.
Com poucas passagens pela seleção brasileira, a disputa do torneio organizado pela Fifa virou prioridade na carreira do camisa 9. O craque deu tanta importância ao Mundial que foi o único jogador a levar um assessor de imprensa ao Japão. Bruno Junqueira seguia os passos do atacante e ficou responsável por atualizar o site oficial do capitão colorado, que escrevia também um diário virtual sobre a passagem pelo Oriente. “Antes de viajar, eu disse que aquela competição seria uma Copa do Mundo para todos nós que não tínhamos oportunidades na seleção”, lembrou.
O RECONHECIMENTO DE DECO
Sonho é exatamente a palavra que Deco usou em depoimento a este livro, quase um ano depois da final de Yokohama, para descrever a diferença entre o Barça e o Colorado naquela decisão: “Para o Barcelona, o Mundial era mais um objetivo na temporada. Para o Inter, um sonho a ser realizado. Eles mereceram”.
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