sexta-feira, 20 de julho de 2007

Retificando

No dia do Amigo, comemorado semana passada, meu chefe leu uma mensagem, que achei muito linda, a mensagem era entitulada "Amigos" de Vinícius de Moraes. Depois disso comecei a repassá-la a meus amigos, por ter gostado da mensagem e por ver que ela transmite carinho e afeto aquelas pessoas que estão juntos e longe de nós.

Neste sabado enquanto lia um livro do Paulo Sant'ana, li uma crônica entitulada "Plágio Póstumo", onde o mesmo falava desse tal texto de Vinícius de Moraes, que teria recebido um e-mail de um amigo no dia do seu aniversário e quando tocou os olhos no poema perceberá que o texto na verdade não de Vinícius de Moraes e sim dele próprio (Paulo Sant'ana) que escreverá em sua coluna da Zero Hora, e fazia parte de um de seus livros.

Aqui no meu Blog, quero retificar meu erro, pois enviei o texto a vários amigos, e coloquei como autor Vinícius de Moraes.Mas o importante mesmo não seria o autor, mas sim prestar justa homenagem a quem realmente teve o bilhantismo e a inspiração de fazer tal obra.


Meus secretos amigos
Por Paulo Sant'ana


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos! Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles... Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Essa mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles!

Eles não iriam acreditar! Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação dos meus amigos, mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não o declare e não os procure.

Às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles e me envergonho porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamento sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente, os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus verdadeiros amigos!!!

A gente não faz amigos, reconhece-os!

Um comentário:

Unknown disse...

Estava esses dias sentado num banco "mochô",

olhando entre os cerros da fronteira,

e pensando na minha vida,

a qual não levo na brincadeira.

Logo minha frente um lago,

o faria de poço,

entulhario-o com minhas magoas e tristezas,

faria dele a minha fuga.

Porém mais tarde novamente papassaria em sua frente,

o sol estaria batendo em na água morna,

e brilhando como se tivesse brilhantes.

No entando o tem mesmo,

são sonhos não concluidos,

amores não resolvidos,

alegrias não vividas.

Teria mesmo,

a memória insana e ferida.

No entando suas águas ainda brilham,

e fazem com que meus olhos brilhem,

pois meu horizonte esta sombrio, opaco e nebuloso,

mas, para tudo na vida tem um jeito,

envontrei um banco mochô, um lago, um sol. Entulhei o lago feito poço, cai do banco feito um tolo, pois como que o sol ainda fazia brilhar aquela água tao suja com meus anseios e disgostos.

(ESTAVA PASSANDO PELO TEU ORKUT E VISITEI O BLOG, VI Q FAZEM DIAS QUE Ñ ESCREVE ND, ENTAO RESOLVI ENCREVER ALGO RAPIDINHO.
UM ABRAÇAO P TI MEU VEIO.)

VINICIUS LOUREIRO